quinta-feira, abril 20, 2006

Cartas a um jovem Leo Poeta

As regras do jogo mudaram. Não vale mais trinca nem coringa. Bater só com canastra limpa. Melhor assim. O jogo "sujo" fica sempre truncado. Foi o que ficou para mim. Por isso senti que foi uma boa conversa. Chegamos a um acordo poético, familiar. Não há mais muito o que falar sobre isso, exceto o que já falei. E o que já intuia, ou seja, você é um cara legal. Imagino as grandes conversas que já tiveram, você e Gabriel. Imagino tua vida, teus fracassos e vitórias, tuas quedas e tuas outras quedas...Apesar da idade (isto é uma provocação) teu espírito é jovem (isto também foi uma provocação). Tu és um cara aberto (já estou começando a exagerar, eu sei). Mas o mais importante é que estás vivo, disso não tenho mais dúvidas(isso foi um elogio). Um homem sério, apesar de toda a brincadeira. Um homem caseiro, apesar do espírito aventureiro, inquieto. Um homem lúcido, apesar de toda a loucura (e quanta loucura deve habitar aí dentro!). Lembra-te sempre que minha única intenção, se é que tenho alguma, é te provocar. Pra que? Pra observar tuas reações, para saber quem é você, para poder confiar em ti. Sempre fui um cara desconfiado. Vae con Dios. Sucesso!


Verme, se eu estiver certo, ontem foi uma das melhores noites de sexo (de amor, me desculpe) da sua vida. Acertei? Ou foi "A Melhor de todas"?

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