naquela rua o dudu virou a direita e eu a esquerda.
ele foi e foi e agora está pensando no nirvana deitado em seu comodo divã fumando um charuto de havana.
eu sei lá pra onde fui... acho que dei uma volta e voltei ao mesmo lugar...
bah! tah um saco esse blog...
vou dar uma animada nisso aqui...
viva a subcultura genial carioca!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=zE1hwxzcNyY
eu entendo hitler quando vejo esse:
http://www.youtube.com/watch?v=3QDQGYVqL2Y
eu choro quando vejo esse:
http://www.youtube.com/watch?v=MUjpNdOBImc
eu me lembro de mim vendo esse:
http://www.youtube.com/watch?v=DVRjGkEScOg
quinta-feira, novembro 23, 2006
quarta-feira, novembro 08, 2006
NIRVANA
Debaixo do cobertor e completamente ensopado de suor, o homem subitamente acorda.
Agora sentado, o homem ainda sente a mão da velha sinistra latejando bem no meio de suas costas. Subitamente se dá conta (e ao fazer isso, se assusta) que o breu onde se encontra é absoluto. Com medo, ele procura um interruptor, alguma luz, qualquer luz que torne o mundo real novamente. O medo aumenta gradativamente na medida em que todas as suas tentativas falham. O breu é absoluto e agora não há qualquer indício de luz alguma. O homem agora não se encontra em lugar algum. Seus pensamentos aceleram, sua mente começa a delirar e a procurar contextos, situações ou espaços familiares. Neste instante o homem percebe o seu próprio desespero, e ao fazer isso, se desespera mais ainda. Sua mente agora roda em uma velocidade incontrolável à procura de algo minimamente familiar. Ele agora não controla mais os seus pensamentos. Neste instante o homem é bruscamente tragado pelas fendas da mente e obrigado a se deparar com o muro de pedra que aprisiona a si próprio. O instante em que percebe não ser mais o verdadeiro dono de sua própria mente é absolutamente aterrador.
De repente, sua mente pára.
O tempo não existe mais. A eternidade é tudo e tudo está divinamente iluminado. O Ser compreende sua verdadeira natureza. Ele se arrasta para fora do casulo, bate as asas e voa pelo infinito jardim de grama verde e flores coloridas. A borboleta dança ao redor das árvores imensas e pedras eternas e reconhece o verdadeiro sentido de tudo o que é realidade.
Agora sentado, o homem ainda sente a mão da velha sinistra latejando bem no meio de suas costas. Subitamente se dá conta (e ao fazer isso, se assusta) que o breu onde se encontra é absoluto. Com medo, ele procura um interruptor, alguma luz, qualquer luz que torne o mundo real novamente. O medo aumenta gradativamente na medida em que todas as suas tentativas falham. O breu é absoluto e agora não há qualquer indício de luz alguma. O homem agora não se encontra em lugar algum. Seus pensamentos aceleram, sua mente começa a delirar e a procurar contextos, situações ou espaços familiares. Neste instante o homem percebe o seu próprio desespero, e ao fazer isso, se desespera mais ainda. Sua mente agora roda em uma velocidade incontrolável à procura de algo minimamente familiar. Ele agora não controla mais os seus pensamentos. Neste instante o homem é bruscamente tragado pelas fendas da mente e obrigado a se deparar com o muro de pedra que aprisiona a si próprio. O instante em que percebe não ser mais o verdadeiro dono de sua própria mente é absolutamente aterrador.
De repente, sua mente pára.
O tempo não existe mais. A eternidade é tudo e tudo está divinamente iluminado. O Ser compreende sua verdadeira natureza. Ele se arrasta para fora do casulo, bate as asas e voa pelo infinito jardim de grama verde e flores coloridas. A borboleta dança ao redor das árvores imensas e pedras eternas e reconhece o verdadeiro sentido de tudo o que é realidade.
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