Lembra-se de quando éramos crianças e não sabíamos fingir? Lembra-se de quando ainda éramos vulneráveis e não conseguíamos dissimular sentimentos? Naquela época não achávamos muita coisa, e naquela época sentíamos demais e tudo já era pesado demais. Tudo já era pesado demais!
Ainda somos as mesmas crianças sensíveis que sentiam demais o peso de tudo ao redor, mas agora sabemos fingir. Tínhamos medo de ficar sozinhos, mas agora podemos nos enganar.
Tínhamos fome de afeto mas agora podemos nos drogar.
Oh! Como é trágico tudo isso! O despertar da consciência e o nascimento de papéis sociais! Oh! Quão terrível pode ser uma criança quando começa a entender que existe medo e existe tristeza e existe a falta de amor...
Oxalá tudo isso seja apenas um dia de chuva e o tempo de sofrer tenha finalmente terminado.
5 comentários:
Kurosawa,
lembro-me bem desses tempos! Entre tragédias, melodramas e comédias, vamos vivendo!
Consciência do tempo, medo da dor, papeis sociais!!!arggg... E ainda pensar que a palavra personalidade (persona= máscara) já é um papel que cada um assume!
Abraço, filósofo...
Leva um abraço meu !!!
Estamos tristes e de repente chega alguém. Temos que receber a pessoa, e acabamos por usar uma máscara. E rimos e contamos piada...e acabamos ficando realmente alegres. Onde está a máscara? Na tristesa ou na alegria? Nesse momento o trato sicial nos fez bem...que estranho!
Tristeza com "s" e "trato sicial". É melhor eu continuar mesmo anônimo...
ufa...Quando penso que todos dormem, aparecem sinais de vida neste planeta!
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