quarta-feira, junho 14, 2006
Um dia a poesia
Quem sabe a noite um dia não cai mais cedo e as velas se acendam de repente como em um filme de terror, o tempo pare de passar e tudo se torne como antigamente. Quem sabe as árvores um dia falem comigo (somente comigo), o que a vida realmente quer dizer. Quem sabe as borboletas um dia começem a cantar, e no final da tarde entrem no casulo e voltem a ser lagartas. Quem sabe, quando isso acontecer, você esteja aqui comigo, conversando sobre algo que nos faça sorrir por inteiro. Quem sabe este inferno não passe de uma grande confusão que inventamos para dizer em coro com todo o mundo que a vida é mesmo algo que não deveria ser. Quem sabe um dia Deus em pessoa venha até a minha casa, e em silêncio me diga que o tempo de sofrer já passou. Quem sabe um dia uma xícara de chá revele a única coisa que importa nesta vida. Quem sabe este dia não é hoje e tudo seja para sempre felicidade.
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3 comentários:
boa essa oriental,boa mesmo
Eduardo,
acho que os poetas têm a capacidade de pensar exatamente aquilo q está no mais íntimo de nós... e conseguem transpor com beleza, emoção dúvidas cruéis e simples...
Vamo tomá esse chá filosófico hj...?
valeu, cara,
abraço
Helmo Minas....
quem esse dia exista dentro de ti.
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